domingo, 31 de outubro de 2010

Reges Danese já nas lojas


Regis Danese em breve lançará seu novo CD, intitulado “Família”. O álbum foi enviado para a fábrica no dia 16/09. A gravadora de Regis, Line Records, pretende em breve realizar sua distribuição para diversas lojas e livrarias em todo o Brasil.

“Família” conta com 14 faixas que exploram temáticas sobre sonhos, fé, promessas, celebração e, obviamente, família.

O CD foi gravado ao vivo durante apresentações de Regis Danese no Rio de Janeiro, na Asembléia de Deus de Vista Alegre, e em Uberlândia, nas igrejas Sal da Terra de Vigilato Pereira e Quadrangular de Santa Mônica. “Família” ainda tem uma faixa bônus – uma versão instrumental da música que dá título ao CD.

Sobre o trabalho, Regis declarou: “Em nossa vida Deus é o primeiro e a família está em segundo. Tenho visto muitos lares sendo destruídos, por isso senti o desejo de lançar um trabalho sobre esse tema. Quando me converti, uma das primeiras transformações foi em minha família. Eu já estava me separando judicialmente da minha esposa e hoje estamos juntos para glorificar o nome de Jesus”. O cantor atuou neste CD também como produtor musical e compositor, juntamente com Joselito, Kelly e Ziza Danese.

Kelly Danese, esposa de Regis, fez uma participação especial no CD, na música “Dupla Honra”.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Já nas Lojas


Herança...


   Foi enviado para a fábrica na última sexta-feira (24) o novo CD da cantora Jozyanne pela MK Music, intitulado Herança. A produção do álbum é do irmão de Jozy, Josué Lopes, e traz 12 faixas compostas por Anderson Freire, Vania Santos, Vanda Santos, Gislaine e Milena, Aretuza, André Freire, entre outros.
   O disco conta com a regravação da canção 'Via Dolorosa', que Jozyanne cantou na gravação de seu DVD. "O CD está lindo, bem jovem e com letras fortes. Repleto de Bíblia, emocionante", conta ela.Segundo a Diretora Artística da MK, Marina de Oliveira, esse é um CD pentecostal diferente de tudo que as pessoas já ouviram. 
   "Está mais do que o máximo, fantástico", opina. Em breve mais um super lançamento da MK Music. E falando em Jozyanne, começou hoje a mixagem do primeiro DVD do seu ministério. Vem muita novidade por aí. Escolhida por Deus para desenvolver um ministério de louvor, Jozyanne possui um timbre de voz suave, mas marcante, que emociona a todos que a ouvem cantar.
     Não só por sua belíssima voz, mas também pela interpretação singular que apresenta, a cantora transmite de maneira única o que a alma quer dizer em forma de canto. Sempre inovando, ela é capaz de interpretar com fidelidade vocal tanto a mais sacra das canções, assim como o pop. Seu trabalho pode ser definido como uma junção dos mais variados estilos musicais existentes, do pentecostal, a adoração até o pop, o que transfere a sua música: talento, versatilidade e capacidade musical. 
   Jozyanne nasceu em uma família evangélica e voltada para música. Sendo seu pai maestro e músico, e sua mãe cantora, não poderia dar em outra coisa. Ela sempre teve muito talento para música, desde pequena seus pais a incentivavam cantar na igreja. Com três anos de idade já cantava com banda e tudo, pois é, e afinadinha. Participou também do coral infantil da Assembléia de Deus em Cordovil, junto com Liz Lanne e Eyshila, uma amizade que vem de longa data. Com sete anos, gravou três faixas no disco de sua mãe, que tinha como título: "Vivo Está".
   E assim foi... Jozyanne cresceu nos caminhos do Senhor, cumprindo seus propósitos e dependendo dEle para tudo. Ainda na adolescência conquistou o primeiro lugar no Programa de Auditório El Shaday, promovido pela Rádio 93 FM. Mal se podia imaginar que dentro de alguns anos, ela mesma estaria lançando seu CD solo. Passado algum tempo, fez parte do grupo Altos Louvores. Mais tarde, na época da formação do grupo Voices, Jozyanne foi convidada pela amiga Eyshila para participar do back-vocal do primeiro projeto do grupo.
   Foi quando Deus usou Marina de Oliveira para abrir as portas da MK, convidando-a para participar como integrante do Voices, onde fiou até o ano de 2005. Logo depois, estreou sua carreira solo, que é mais uma das promessas que Deus cumpriu em sua vida. "Antes do meu primeiro CD, eu cantava nas igrejas com play-back de outras cantoras. Quando meu CD foi lançado eu pude ver a promessa que Deus havia feito quando eu era tão pequenininha sendo cumprida", comenta emocionada. 
   Jozyanne lançou seu primeiro CD em 2001, UM NOVO CORAÇÃO. Em 2003, veio SOM DO CÉU, depois ESPERO EM TI (2005), EU QUERO IR PRA LÁ (2007) e EU TENHO A PROMESSA (2009). Casada com o pastor Odilton Angelo e mãe de duas filhas lindas, Isabella e Manuella, Jozyanne está vivendo um novo momento. Depois de seis anos, deixou o grupo Voices para se dedicar exclusivamente ao ministério solo. A saída do grupo Voices do qual foi uma das fundadoras não foi traumática, e sim, inesperada. 
   A cantora recebeu direcionamento de Deus para seguir outro caminho - e com Ele não se discute. As amigas (Fernanda Brum, Liz Lanne, Eyshila e Marina de Oliveira) lamentaram, claro, mas apoiaram Jozyanne.A notícia movimentou o segmento, mas principalmente a sua vida, gerando mudanças radicais e ousadia para prosseguir. ESPERO EM TI, seu terceiro CD pela MK foi produzido por Ludmila Ferber (indicada ao Grammy Latino 2005) e Rogério Vieira (também indicado ao Grammy daquele ano pelos CDs de Aline Barros e Eyshila). 
   Para Jozyanne, o interessante é que cada produtor deu seu toque pessoal, mas respeitou o seu gosto musical. Aliás, o estilo de Ludmila e Rogerinho são bem diferentes, o que deu ao álbum maior riqueza sonora. Tudo aliado ao timbre agudo, porém “doce” da cantora, que superou todas as expectativas.O quarto trabalho de Jozyanne pela MK Music, o CD "Eu quero ir pra lá", traz 13 faixas surpreendentes, com ministrações ousadas e poderosas mensagens de Deus. Neste trabalho, Jozyanne permanece à sua raíz pentecostal, mas o produtor diversificou competentemente em seus arranjos. O resultado foi um álbum abençoado, que fez a diferença nas igrejas e nos lares. 
   O quinto CD da cantora Jozyanne pela MK Music, EU TENHO A PROMESSA, chegou às lojas em fevereiro de 2009, após gerar grande expectativa. Desde o dia de sua gravação na Assembléia de Deus da Penha no Méier, Rio de Janeiro (RJ), os comentários sobre aquela noite marcante começaram a ganhar força. A entrada da música de trabalho nas rádios só comprovou a expectativa gerada: "Abra Os Meus Olhos" ficou entre as mais pedidas em diversas emissoras desde que começou a tocar, em dezembro de 2008.
Jozyanne) e Rafael Castilhol. Os dois produtores acertaram em cheio, fazendo um trabalho com a cara e o estilo de Jozyanne, que traduziu em música a unção de Deus derramada durante a gravação. Um disco com temas fortes, arranjos ricos, ousados e  modernos. “Desde o início foi um desafio. Eu sempre acompanhei o trabalho dela e fiquei muito feliz quando ela me convidou. Eu chamei o Rafael para me ajudar e nós fomos muito fiéis ao estilo dela. Foi mais um sonho realizado”, revelou o co-produtor.Confira o video.



Mais um Lançamento da MK Music

   Lançamentos da MK Music já estão na fábrica. Tempo de Voltar, e o primeiro disco de Flordelis pela gravadora, intitulado Fogo e Unção. Já Flordelis traz o CD no estilo pentecostal, que já pode ser conferido com a música de trabalho 'Essência do Adorador' na Rádio 93 FM. Confira o Video


quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Lançamentos








   O mais novo lançamento da MK Music já está na fábrica. O segundo trabalho de Arianne pela MK Music, Tempo de Voltar. Arianne continua com o estilo do seu primeiro álbum, Por Me Amar, que foi sucesso no Brasil todo, pop rock que combina muito bem com a voz forte da jovem cantora. 
    Descoberta pela MK Music ao participar da música 'Jesus, meu primeiro amor' no CD 'Profetizando às nações' de Fernanda Brum, Arianne grava se primeiro CD com talento de gente grande e competência de quem canta desde pequena na igreja, incentivada pelos pais. Em março deste ano, chegou às lojas seu primeiro álbum: Por Me Amar. 
   A cantora, sobrinha de Emerson Pinheiro, tem uma voz encorpada e melodiosa, bem gostosa de ouvir e que tem tudo para repetir o sucesso da família abençoada. "Arianne é um projeto meu, do Emerson Pinheiro e da Fernanda Brum. Agora chegou o tempo de Deus para esse projeto, para a vida da Arianne e para a MK", declarou Yvelise de Oliveira na assinatura do contrato. 
  Produzida por Pinheiro e acompanhada de perto por Fernanda que assina com ele, Eyshila e Tadeu Chuff uma composição, Por me Amar, promete abrir com chave de ouro o ministério de Arianne. As outras canções são de Livingsthon Farias, Klênio, e duas da própria Arianne, além do hino Doce Voz do cantor cristão. A repercussão do trabalho de Arianne surpreendeu a própria cantora. Já no segundo tinha de veiculação da música de trabalho, "Por Me Amar", na grade da rádio carioca 93 FM, no início de março (2009), a canção entrou entre As 10 mais Pedidas. Na segunda semana já estava em primeiro lugar no Ranking Brasil. 
   "Eu estou muito feliz com Deus, Ele tem me surpreendido a cada dia que passa. Quando a música ficou em 1º lugar no Ranking Brasil, muitas pessoas me ligaram, vieram falar comigo e fiquei sem acreditar. Eu estou muito emocionada com a aceitação do público, tô gostando muito. Tenho certeza que esse CD vai impactar muitas vidas em nome de Jesus, a expectativa é grande. Tô muito surpresa com tudo que está acontecendo, só tenho a agradecer a Deus e a todos que têm votado na música", compartilhou Arianne. O ministério de Arianne começou quando ela ainda era pequena. A família tem participação fundamental - seu pai é pastor em Minas Gerais. 
   Vendo que a jovem tinha vocação musical, os pastores Fernanda Brum e Emerson Pinheiro convidaram a sobrinha para começar a fazer vocal nas suas ministrações.  Aos poucos Arianne foi destacando e ficou claro que Deus tinha um projeto especial para sua vida. O dueto com Fernanda Brum no DVD Profetizando às Nações foi a confirmação de seu chamado. Daí para o CD solo foi um pulo. Emerson Pinheiro começou a desenvolver o projeto com Arianne e a MK Music concretizou. Confira o video:














quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Dilma, Serra e o voto da Minerva

Recentemente o ator Kevin Costner protagonizou o filme Swing Vote (Voto de Minerva/tradução livre), que no Brasil foi chamado de Promessas de um cara de pau. Na película estadunidense o personagem de Costner, um pai divorciado que vive em um trailer e sobrevive de um sub-emprego, torna-se o eleitor responsável pelo desempate entre dois candidatos a presidência dos Estados Unidos.

A disputa travada entre os dois candidatos no filme é tão real quanto a que pode ser vista neste segundo turno da eleição a presidência no Brasil. Dois candidatos dispostos a negar tudo o que são ou defendem para ganhar o seu voto.

Se no filme de Costner os candidatos brigavam pelo voto de um homem pouco inteligente. Nossos candidatos agora lutam pelo voto da Marina (dos que votaram nela). Não os 6 ou 7% (ou ainda menos) de votos que Marina teria naturalmente, mas aos outros 12% que foram resultados diretamente da fé professada pela candidata verde.

Não foi a proteção ao meio ambiente e o uso de fontes renováveis de energia que ganharam esses votos. Mas o fato de Marina ser cristã e isso significar, de alguma forma para os que crêem no cristianismo, um governo justo.

O que sobrou?

PT e PSDB sempre foram opostos. O primeiro, que alguma vez num passado muito distante já representou a esquerda, hoje é menos vermelho e mais cor-de-rosa, mantém muitos de seus ideais apenas como ideais, na prática, adapta seu discurso às massas ou aos grupos que podem pesar a balança. O segundo, fiel representante da direita pró-ocidente não faz e nem fará nada diferente. Manterá seu discurso de gente "caucasiana-monoteísta-machista-ocidental" buscando na burocrática e hipócrita sociedade seus votos.

Nessa busca hipócrita por votos e poder, Serra e Dilma constróem suas próprias torres babélicas. Buscando em grupos que não conversam na mesma língua, os dois tem como único propósito chegar ao poder.

Você já pode ver Serra abraçando um homossexual ou a Dilma visitando uma casa lar para jovens mães sem condições financeiras. Podemos escutar o Serra afirmar ser contra o aborto e a Dilma afirmar ser cristã.

Se Dilma e Serra apenas fizessem o de sempre para ganhar, isto é, mentir e manipular, tudo bem... vamos dizer que faz parte do jogo de politicagem barata das eleições. Mas entrar no templo e sacrificar porcos (estou usando , para quem não entendeu, uma figura de linguagem conhecida por metáfora)... aí, já é demais.

Os dois candidatos que restaram não representam e nem podem representar a Igreja de Cristo, pois eles sequer, fazem parte do corpo. Confiar em suas promessas é estupidez. Acreditar no que eles dizem é ingenuidade.

Não estou fazendo defesa do voto branco ou nulo. Não mesmo. Estou apenas alertando. Não defendam essas pessoas e suas propostas. Quem hoje defende a Dilma vai se arrepender muito durante os próximos 4 anos. O mesmo para os que defendem o Serra se ele for o vitorioso. São duas pessoas que não temem a Deus. O temor deles é apenas e tão somente o de perder o poder.

Quando for votar, apenas lembre-se do que escreveu o profeta Jeremias: "Maldito é o homem que confia no homem".

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

os limites entre a valorização da cultura e absorção aos valores opostos ao Evangelho

Para iniciar nosso estudo, trabalharemos três conceitos de missões:

Fundamentalismo missiológico: Rejeita a cultura, demonizando-a e se fechando para aquilo que ela pode oferecer.
Liberalismo missiológico: Absorve a cultura, mesmo em seus aspectos negativos, culminando em paganizarão da fé
Evangelismo missional: Dialoga com a cultura absorvendo e respeitando os valores que servem ao evangelho, ao mesmo tempo em que rejeita aquelas noções, muitas vezes tidas como culturais, que estão em oposição ao evangelho de Cristo.

Exemplo de fundamentalismo missiológico: Igrejas plantadas por missionários europeus e estadunidenses em meados do século 19 e 20. Os missionários impunham padrões de vestimenta européia aos habitantes de países tropicais. Também importavam seus instrumentos e cânticos, não valorizando a cultura autóctone. Tal tendência pode ser observada nas igrejas pentecostais.

Exemplo de liberalismo missiológico
: O movimento missionário cristão pós-constantino, que tinha como estratégia absorver a cultura dos países aos quais pregava, sem questionar a validade de tais práticas. Assim, a igreja sacramentalizou a cultura, colocando-a acima do evangelho. Tal tendência pode ser observada no catolicismo, no neopentecostalismo (contextualizando com a cultura capitalista) e no movimento emergente liberal, que trata questões como aborto e homossexualismo como demandas culturais, ao invés de práticas pecaminosas.

Exemplo de evangelismo missional: A pregação de Jesus a mulher samaritana, onde o mestre pregou a mensagem de salvação a partir do contexto cultural daquela mulher; Paulo no areópago de Atenas, ao citar os filósofos pagãos em sua mensagem, criando uma ponte cultural através da qual introduziu o evangelho.

No entanto, o evangelismo missional dialoga com a cultura, sem ignorar o fato das culturas estarem manchadas pelo pecado. Assim, ele reconhece que nem tudo que é tido pelo homem moderno como valor cultural é aceitável diante de Deus. No fundamentalismo missiológico, a cultura é ignorada; no liberalismo cultural ela é endeusada e sobreposta ao evangelho. Já o cristianismo missional conversa com as diferentes culturas usando-as como ferramenta de contextualização, ao mesmo tempo em que rejeita valores culturais que se opõem a mensagem cristocêntrica.

Construindo pontes culturais para pregar o evangelho em um ambiente cultural diversificado

Se pudermos resumir a missiologia urbana e transcultural em uma só palavra, esta palavra é contextualização. Contextualizar significa apresentar idéias e pensamentos levando em consideração o contexto das pessoas, de modo a comunicar os fatos com maior clareza. Houve um tempo em que a contextualização era um principio distante, uma ferramenta usada apenas pelos missionários transculturais. No entanto, as demandas do mundo moderno e o ambiente policultural fazem da contextualização uma ferramenta indispensável à igreja contemporânea. A igreja que não contextualizar sua mensagem fossilizará e se tornará irrelevante para a sociedade ao seu redor.

Em Atos 17, o apostolo Paulo fez seu célebre discurso no areópago de Atenas. Cercado pela elite intelectual daquela cidade, ele apresentou um sermão engajado, no qual citava de memória os filósofos e poetas gregos, demonstrando afinidade com os temas de predileção daqueles homens. E foi assim, começando pelos poetas gregos que o doutor dos gentios conduziu seus ouvintes a mensagem de arrependimento. Quando Paulo mencionou a ressurreição, muitos se escandalizaram e se foram, mas Dionísio e alguns dos presentes se converteram ao cristianismo. Paulo foi sábio porque soube usar a cultura em seu benefício, construindo uma ponte por meio da qual introduziu o evangelho.

O diálogo de Jesus com a mulher samaritana, em João capítulo 4, também é fundamental para nosso entendimento acerca da contextualização. Nele, Jesus aborda o tema da salvação usando um dos elementos que fazia parte do cotidiano daquela mulher, a água. Ele era judeu, ela uma samaritana, e havia uma grande rivalidade entre ambos os grupos, mas Jesus iniciou seu diálogo a partir de um ponto em comum: o poço de Jacó (que era historicamente importante para judeus e samaritanos), e a sede existencial que todo ser humano tem. Assim, Jesus conseguiu apresentar o evangelho a mulher de forma eficaz, e ainda foi introduzido por ela a aldeia dos samaritanos.

Em todas as culturas existem determinados elementos que são comuns, e que devem ser explorados pela igreja em sua tarefa missionária. Uma igreja que deseja ser relevante deve estudar o grupo que deseja alcançar e, a partir desta analise, definir o tom da palestra, o estilo litúrgico, os ritmos musicais, a decoração do ambiente e definir as estratégias que facilitarão o diálogo com as pessoas que ela deseja alcançar. Se a igreja for “poli” ou “multicultural”, é bom que ela tenha programas específicos e ministros auxiliares que atuem como missionários para cada grupo alcançado (crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos, estudantes, universitários, profissionais, undergrounds, etc.). Não pode, porém, permitir que a abordagem ocasione divisão ideológica ou partidarismos, pois a igreja é um misto de povos, línguas, etnias, todos em torno de uma só verdade.

Por ultimo, deve-se sempre lembrar que na contextualização o que varia é a apresentação, e não o conteúdo. O missionário é aquele que apresenta a mesma verdade de diferentes modos à diferentes culturas, e não aquele que apresenta verdades diferentes a cada cultura. Os métodos podem variar, mas o conteúdo é sempre o mesmo.


Quando os valores culturais conflitam com o evangelho:
Uma abordagem missiológica da cultura da América Ibero-hispana

Um vídeo divulgado pela JOCUM mostra crianças portadoras de deficiências sendo enterradas vivas pelos pais em uma aldeia indígena. Para os índios daquela tribo, tal prática é aceitável. Para os antropólogos, trata-se de uma questão cultural. Para o evangelho, aquilo é assassinato.

No Brasil, ainda existe uma forte tendência machista, que despreza o trabalho feminino. Mulheres que trabalham ganham menos, mesmo que exerçam a mesma função. Para grande parte dos homens brasileiros, isso é um valor cultural, mas para o evangelho, isto é acepção, por tanto, pecado.

Na América Hispana a mesma tendência cultural existe, sendo mais forte em algumas regiões. Demonstrações de afeto dos pais para com os filhos são tidas como fraqueza, e muitos maridos, por “imposição cultural”, maltratam suas mulheres e são violentos. Para a sociedade isso é cultura, mas para o evangelho, é pecado.

Nos EUA e na Europa, as pessoas tem desenvolvido uma tendência materialista e cética, onde o individualismo e o egoísmo são as marcas principais. O mesmo tem acontecido na América Latina, embora com menor intensidade. Este individualismo, egoísmo e ceticismo são todos nuances da cultura pós-moderna, mas são totalmente opostos ao evangelho, que é espiritual, coletivo e altruísta. O que os modernos sociólogos chamam de cultura, a bíblia chama de pecado.

Assim, podemos concluir que a abordagem comum que se faz da missiologia, que diz que o missionário deve coincidir totalmente com a cultura é sofisma. O evangelho não é uma esponja que simplesmente absorve a cultura, mas um poder que redime as culturas. A Palavra de Deus nos dá claro e amplo entendimento para discernir entre valores culturais e vícios morais. Quando se ignora isso, abrem-se as portas para o sincretistimo e paganizarão da religião cristã.


O princípio redentor da cultura na bíblia sagrada:
Como o evangelho desafia os pressupostos culturais

Na bíblia vemos diversos exemplos que nos possibilitam vislumbrar os limites entre cultura e pecado. Talvez o primeiro deles seja a recomendação do Senhor ao seu povo, quando eles entram na Terra Prometida, de que eles não deviam seguir os caminhos das nações. Obviamente, muitas daquelas noções religiosas cananéias eram parte de uma cultura, mas elas não deviam ser absorvidas pelos hebreus.

Embora usado pelos missiólogos como paradigma de missionário transcultural, o estadista Daniel, juntamente com seus amigos, se recusou a comer dos manjares do Rei, e também não tomou do seu vinho, que era consagrado a ídolos. Eles estavam submersos na cultura babilônica, mas sabiam separar pressupostos culturais, conceitos morais e crenças religiosas.

Jesus em sua encarnação foi judeu em todo aspecto da existência. No entanto, o fato dele mesmo ser judeu e de estar contextualizando com os judeus não o impediu de denunciar a hipocrisia dos fariseus que lavavam as mãos cerimonialmente antes de comer, quando seus corações continuavam impuros. Ele também se levantou contra o costume de consagrar seus bens ao Senhor quando parentes próximos passavam necessidade. Jesus foi missionário transcultural, mas não se submeteu incondicionalmente a cultura hebréia. Ele a redimiu.

Tudo isso nos revela que o evangelho não é apenas um agente passivo e submisso à cultura, mas um agente transformador.

Usando a cultura em favor do evangelho:
“O evangelho se submete à cultura na mesma proporção em que a cultura se submete ao evangelho, e desafia a cultura com a mesma intensidade que a cultura afronta a Palavra de Deus”


Conclusão

O tema deste estudo é na verdade uma incógnita no coração de muitos missionários urbanos e transculturais: “Como pregar o evangelho em um ambiente multicultural?”. Entendemos que a primeira coisa que o missionário deve fazer é encontrar a divisa entre a valorização da cultura e a absorção de valores opostos ao evangelho, posicionando-se de modo que lhe possibilite comunicar a mensagem de forma contextual e engajada, ao mesmo tempo em que resguarda os pressupostos absolutos contidos nas Escrituras.

Para isso ele deve usar a cultura a seu favor, rejeitando aqueles valores que, embora tidos por tendências culturais e modernas, se opõem ao evangelho. Ele deve dialogar com a cultura e usá-la como ferramenta pedagógica, mas não pode jamais endeusá-la, sobrepondo-a ao evangelho de Cristo. Por último, deve entender que o evangelho não é apenas um agente passivo e submisso à cultura, mas um agente transformador que muitas vezes se revela como principio contracultural, desafiando o status quo e redimindo a cultura ao nosso redor.



Questionário para discussão:

1. Quais as diferenças entre fundamentalismo missiológico, liberalismo missiológico e evangelismo missional? Onde podemos encontrar exemplos em nossa cultura?
2. O que significa contextualização? Apresente exemplos bíblicos de contextualização do evangelho.
3. Que estratégias sua igreja pode desenvolver para pregar o evangelho de um modo mais contextualizado?
4. O que pode acontecer com o missionário, quando ele não compreende que todas as culturas estão manchadas pelo pecado?
5. Apresente exemplos de tendências culturais que, embora em voga no mundo, não devem ser assimilados pelo evangelho.
6. Que comportamentos culturais da sua cidade o evangelho precisa redimir? Que comportamentos culturais na sua igreja não estão de acordo com o evangelho?
7. Apresente exemplos bíblicos de pessoas que rejeitaram ou mesmo se opuseram a valores culturais do seu tempo.
8. Como este estudo te ajudará a pregar o evangelho em um ambiente policultural e pós-moderno?
Fonte: Pulpito Cristão

sábado, 16 de outubro de 2010

Canções X Profanação


Existem certas canções que devemos prestar bastante atenção, porque a profanação de nossas musicas está em larga escala e vários cantores que estão se dizendo que são cristãos e na realidade sabemos que está bem há quem. Sem falar que existem canções para todos os gostos inclusive a musica que coloquei no meu Blog peço que prestem atenção, sei que a cantora é evangélica da A.D., mais qual é a edificação que esse tipo de musica faz pra alma? Esse tipo de musica faz bem ao coração, Devemos está alerta há que tipo de musica está entrando nos seus ouvidos, lembre-se que a Bíblia fala da  concupciência dos olhos, dos ouvidos... Lembre Jesus morreu por nossos pecados e ele perdoa mais ele fala também da colheita dos nossos atos. Veja e reveja o que você está fazendo nos momentos em que você se encontra só, que tipo de musica você está ouvindo...
Jesus te ama...

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Atenção

blog em construção